quarta-feira, 10 de junho de 2009

De quando as palavras se tornam medo.

A escrita de impontual passou a escassa; que passou a nula. Retomar não é fácil. Nada é exatamente fácil. Se o fosse, seria desprezível. Coluna do não, do silêncio, do medo. Medo sim, medo de ser novamente o que se foi. De deparar-se com os velhos demônios outrora exorcizados. Medo do ócio criativo e de sua insignificância prática, de sua infinita inutilidade. A afirmação impura de que desta vez vai ser diferente. As palavras continuaram a minar da alma e a alma, variando apenas a emprego do verbo, precisando entulharem-se nalgum canto. Melhor que seja aqui do que entre os poucos dez por cento da minha capacidade mental.

2 comentários:

  1. "Fisosofia profunda: A merda bate na água e a água bate na bunda!"
    Vai pirar como o Dr. Sexo, e partir para a Filosofia?

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  2. Ow Fezete,
    acrescenta mais blogs no vasilha, dá uma editada, modifique cores,acrescente imagens.
    Todos voces podem modificar o blog, mas ninguém mexeu até agora.
    Se tiver tudo a contento beleza.
    Abração!

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